quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Neoaliada de Eduardo Campos, que se posiciona como candidato à Presidência no ano que vem, ex-senadora afirma que "processo" irá apontar o destino da chapa


Recém-filiada ao PSB e com um capital político de 20 milhões de votos (recebidos em 2010), a ex-senadora Marina Silva disse ao jornal "Folha de S.Paulo" que tanto ela quanto o governador de Pernambuco (e agora parceiro de sigla), Eduardo Campos, são "possibilidades" para o pleito presidencial do ano que vem.

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"Para nós não interessa agora ficar discutindo as posições. Nós dois somos possibilidades e sabemos disso. Que possibilidade seremos o processo irá dizer e estamos abertos a esse processo", afirmou Marina, que na sexta-feira (4) viu recusado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro de sua legenda, a Rede Sustentabilidade.

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No sábado (5), de forma surpreendente, Marina aderiu ao partido de Campos, cuja candidatura presidencial se consolidou após orientação para que o partido deixasse o governo Dilma - os ministros Fernando Bezerra, da Integração Nacional, e Leônidas Cristino, dos Portos, entregaram seus cargos.

"Tanto eu como o Eduardo discutimos que não íamos colocar isso a priori, senão vamos contaminar o nosso debate. Não estamos discutindo, para além do que está posto, que é candidatura dele, quem vai ficar aqui e ali. Estou partindo do princípio que a candidatura dele está posta. Se a aliança prospera com ele, e a candidatura dele posta, a Rede terá ali o caminho da sua viabilização", disse a ex-senadora.

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