segunda-feira, 25 de junho de 2012

Palavras do Prof.º Marcio Pinto em relação a eleição para Prefeito de Santarém


DIAS DE LUTAS SE APROXIMAM

Este ano vivenciaremos mais uma eleição. É verdade que muitos de nós passamos por este processo sem qualquer estímulo, sobretudo porque somos obrigados a conviver com um jeito ultrapassado e perverso de fazer política.
Um modelo marcado pela venda do voto, pela troca de favores, pela negociação imoral dos espaços públicos, por esquemas pesados de corrupção, o que nos leva à descrença e, muitas vezes, ao comodismo.
Mas, como cidadãos de bem desse município, acredito que é um erro nos omitirmos, bem como é um erro aceitar o discurso oficial de que política é assim mesmo. Temos um papel importante nesse processo. Não podemos permitir que a “velha política” se perpetue em nosso meio sem encontrar resistência.
Não podemos permitir que cargos públicos continuem sendo ocupados por conveniência política em vez de competência profissional. Não podemos permitir que espaços da administração sejam tratados como se fossem extensões de quintais de algumas famílias que se sentem donas da coisa pública.

Precisamos nos manifestar e lutar para que nossos recursos não caiam na vala da corrupção. Caso contrário, estaremos alimentando esse modelo que tanto dificulta a vida das pessoas que mais necessitam do serviço público.
Combater tudo isso, entretanto, não é tarefa fácil, sobretudo porque uma parcela da população tem lucrado muito com essa engrenagem.
Estamos falando de famílias que longe de discutir políticas que elevem as condições de vida das pessoas, preferem discutir estratégias que lhes assegurem a posse dos cargos e dos recursos públicos.

Estamos falando de pessoas que, ao contrário da maioria da nossa gente, dispõem de teto para se abrigar, lençóis limpos para se cobrir, alimentos escolhidos para se alimentar e plano de saúde e boa escola para atender aos filhos.
Por essas razões, estou convencido a disputar mais uma vez as eleições municipais 2012 e hoje sou pré-candidato a PREFEITO pelo PSOL/Santarém.
A princípio, digo que essa pré-candidatura é alternativa aos modelos de Administração (PSDB/DEM x PT/PMDB) que vêm se revezando em Santarém nos últimos 16 anos. Por hora, ofereço a certeza de que uma administração do PSOL, hoje algo possível, será colocada a serviço da coletividade e do bem comum, sempre com ousadia, honestidade, democracia e muita transparência.

Aos que compartilham da convicção de que precisamos disputar o executivo municipal como espaço de poder, visando usar sua estrutura a favor do bem e do interesse de todos, como dita nossa Constituição Federal, agradeço e convido desde já a abraçar nosso projeto, somando-se a nossa frente de batalha.
A primeira tarefa será estar junto comigo em nossa Convenção Municipal do PSOL/Santarém que acontecerá no dia 30 de junho, a partir das 17 horas, no Auditório da UFOPA, na Av. Marechal Rondon, esquina com a Trav. Luiz Barbosa.
Um abraço forte e fraterno.

Professor Márcio Pinto.

Nota: Outros candidatos que desejarem espaço no blog podem solicitar através do celular 91256650

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Belém está optando pelo Psol na eleição que se aproxima.




QUARTA PESQUISA REGISTRADA PARA PREFEITO DE BELÉM
Em mais uma pesquisa de opinião pública sobre as intenções de voto para Prefeito de Belém, aqui publicada, aparecem os pré-candidatos Edmilson Rodrigues do PSOL e José Priante do PMDB para o pleito de outubro na frente. O estudo foi realizado pelo Instituto Acertar e está registrada junto ao TSE e TRE/PA em cumprimento ao que dispõe o art. 33º e seus §§ 1º e 2º da Lei nº 9.504/97, assim como o art. 7º da Resolução TSE nº 23.364/201. O número de registro da pesquisa é PA-00018/2012. O período de realização da pesquisa foi de 8 a 11 de junho de 2012, margem de erro: 4% sobre os resultados gerais da pesquisa. Número de entrevistas: 630. O contratante da pesquisa é a empresa Bacana Comunicação, Publicações e Vídeos Ltda.

Edmilson em primeiro, Priante em segundo, Zenaldo em terceiro e Jordy em quarto.

Na intenção de voto estimulado em um cenário com o nome dos principais pré-candidatos a prefeito de Belém se a eleição fosse hoje Edmilson Rodrigues obteria 37% da preferência dos eleitores, contra 18,2% de Priante. Seguidos de Zenaldo com intenção de voto de 10,1%, Arnaldo Jordy 9,4%. Em um patamar mais abaixo aparecem: Jefferson Lima (5,9%), Alfredo Costa (3,3%) e Anivaldo Vale (2,1%). Os votos brancos e nulos somariam 7,5% e 6,5% encontram-se indecisos.

Comparando o retrato do momento atual com o apresentado pela pesquisa realizada em abril pelo mesmo Instituto Acertar, as intenções de voto dos pré-candidatos não apresentaram oscilações consideráveis.
Os pré-candidatos que apresentaram uma tendência discreta de crescimento foram Priante (de 16,1% para 18,2%) e Zenaldo (de 8,3% para 10,1%). Já Arnaldo Jordy, Edmilson Rodrigues e Alfredo Costa oscilaram negativamente (1,7%, 1,0% e 0,5%) respectivamente. Os votos brancos/nulos passaram de 5,9% para 7,5% e os indecisos de 4,3% para 6,5%.
Vale ressaltar que no cenário de abril figuravam o nome do ex-governador Almir Gabriel que obteve 12,4% das intenções de voto. No atual cenário passou a compor o nome do vice-prefeito Anivaldo Vale que alcançou 2,1% das menções e de Jefferson Lima que obteve 5,9%.
O Gráfico abaixo oferece uma imagem das movimentações das intenções de voto.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rio+20 começa hoje com falta de consenso






Há baixa expectativa de que documento final estipule metas ambiciosas para o desenvolvimento sustentável

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começa nesta quarta-feira (13), no Rio de Janeiro, com incertezas, falta de consenso e sem grandes expectativas de que o documento final estipule metas ambiciosas. Até ontem, havia confirmação da participação de representantes de 186 dos 193 países-membros da ONU - a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, representará o presidente Barack Obama.

Entenda: Como vai funcionar a Rio+20

Os principais impasses continuam em torno do fortalecimento do programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnuma) e sobre os temas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) - pelos quais os países avançariam como uma segunda etapa dos Objetivos do Milênio, um conjunto de oito metas estabelecidas pela ONU em 2000 e que devem ser atingidas por todos os países até 2015. Mas até a última reunião preparatória, no início do mês, em Nova York, não havia acordo nem mesmo sobre quantos deveriam ser os temas desses objetivos sustentáveis.

A ONU já dá como certo que as negociações não se encerram ao longo dos três dias de reunião preparatória do documento final, a partir de hoje. Por enquanto há acordo em relação a menos de um quarto dos parágrafos do documento. Como a decisão é por consenso entre os 186 países participantes, fica claro o tamanho do desafio. Já se inscreveram para fazer discursos durante a cúpula 76 presidentes, 6 vices, 44 primeiros-ministros e 7 vice-primeiros-ministros.

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O Brasil defendeu ontem o fortalecimento de princípios acordados há 20 anos e que não haja retrocessos em pontos conquistados na Eco-92. A informação foi passada em uma entrevista sem muito entusiasmo concedida pelos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente) no Riocentro, sede do evento.

Veja a cobertura completa da Rio+20

Patriota disse que o País chega à última etapa de negociações defendendo a manutenção de pontos estabelecidos na Eco-92, como ter o ser humano como o centro das atenções e o princípio das "responsabilidades comuns, porém diferenciadas".

Em linhas gerais, esse princípio prevê que todos os países têm compromisso com as mudanças, mas os ricos têm mais, porque historicamente contribuíram mais com a degradação do planeta.

"A crise econômica há 20 anos afetava sobretudo os países em desenvolvimento. Hoje, o que antes era considerado periferia está trazendo respostas. A periferia de certa maneira virou o centro", disse Patriota.

Polarização
Sobre a divergência entre países ricos e pobres, um representante da ONU disse que hoje não dá mais para falar em polarização Norte-Sul. "Em que categoria Brasil, a sexta economia do mundo, China e Índia se colocam, como pobres? Claro que ainda existe muita pobreza. E há um medo dos países em desenvolvimento de serem forçados a tomar atitudes imediatas que possam prejudicar o seu crescimento. É mais complicado que Norte x Sul. O mundo está muito diferente."

Mais cedo, Izabella havia comparado a falta de acordo nas negociações com o que ocorreu no ano passado durante a conferência do clima (COP-17), em Durban, África do Sul. "Todos diziam que Durban não ia dar em nada, mas conseguimos reverter a situação", lembrou a ministra, sobre o acordo fechado em dezembro por representantes de 194 países de renovar o Protocolo de Kyoto para pelo menos até 2017.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mulher suspeita de matar e esquartejar empresário vai passar a noite em presídio




A mulher do empresário Marcos Kitano Matsunaga, suspeita de matá-lo e esquartejado, era transferida do 97º DP, na zona sul de São Paulo, para uma penitenciária na região metropolitana, na noite desta terça-feira (5).

Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 38 anos, vai passar a noite em um presídio feminino de Itapevi, na Grande São Paulo. Ela teve a prisão temporária decretada, com duração de cinco dias, na última segunda-feira (5). Após esse prazo, a polícia pode solicitar à Justiça a prisão preventiva da suspeita.

Dentro de prédio

A Polícia de São Paulo disse acreditar que o empresário foi assassinado dentro do prédio em que morava com a família, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. De acordo com o delegado Mauro Dias, que investiga o caso, o bilionário entrou no edifício, acompanhado da mulher, a filha e a babá, e não foi mais visto saindo do prédio.

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A família chegou ao edifício por volta das 18h30, no último dia 19, e foi direto para a cobertura. O empresário chegou a descer até a portaria novamente uma pizza e voltou para o apartamento. No dia seguinte, a mulher do bilionário foi flagrada pelas câmeras de segurança saindo de carro com três malas. Ela volta quase 12 horas depois, sem a bagagem.

De acordo com o delegado Mauro Dias, a mulher afirmou que iria viajar, mas acabou desistindo. Ela alegou que as malas foram deixadas dentro do carro e disse não saber por que elas não foram mais encontradas pela polícia no veículo.

Ainda de acordo com o investigador do caso, as partes do corpo do empresário estavam embaladas em um saco plástico, com uma fita vermelha, o mesmo modelo encontrado dentro do apartamento do casal. Este é outro indício que sustenta a suposição da polícia de que o crime aconteceu dentro do prédio onde o bilionário morava.

Apesar de a polícia considerar a mulher como a principal suspeita, não descarta a hipótese de que outra pessoa a tenha ajudado a tentar esconder o cadáver.

O bilionário possuía uma coleção de armas dentro de casa e fazia aulas de tiros com a esposa. O delegado geral do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), Jorge Carrasco, relatou que ela era uma “exímia atiradora”.

Horas antes de ser presa, nesta segunda-feira (5), Dias afirmou que a Elise teria doado três armas à Campanha do Desarmamento. Uma delas era a pistola 765, o mesmo modelo de onde partiu o tiro que acertou o empresário na cabeça e causou a morte dele.

A polícia também disse acreditar que Elise também seja a principal suspeita de atirar contra o marido, porque ela é destra e o disparo atingiu o lado esquerdo do crânio do bilionário. A mulher de Matsunaga teve a prisão temporária decretada pela Justiça, que tem duração de cinco dias. De acordo com Carrasco, há indícios suficientes para solicitar a prisão preventiva.

— Ainda precisamos concluir as investigações. Mas se o prazo da temporária terminasse hoje, teríamos indícios suficientes para solicitar a prisão preventiva da mulher à Justiça.

Elise ainda não havia prestado depoimento até por volta das 17h30 desta terça-feira (5). Dias relatou que ela demonstrava uma “calma até fora do normal”. Foi o irmão da vítima e não ela que registrou boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do bilionário.