terça-feira, 25 de agosto de 2015

Desemprego no segundo trimestre em MT cresce e chega a 6,2%

Dados foram divulgados nesta terça-feira (25) pelo IBGE.
Setores do comércio e indústria são os que mais empregam.

A taxa de desemprego em Mato Grosso saltou de 3,9% para 6,2% no segundo trimestre deste ano se comparado com o mesmo período de 2014, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25). No primeiro trimestre de 2015 a taxa foi de 5,7% também maior em relação aos três primeiros meses do último ano. Segundo o levantamento, das 2,5 milhões pessoas em idade ativa no estado, 60% encontravam-se ocupadas, entre abril e junho deste ano, ou seja 1,5 milhão de pessoas. Já 4% se encontram desocupadas (que está procurando trabalho), o que representa 100 mil pessoas. O nível da ocupação (que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar), ficou estável nesse período. A população desocupada não apresentou variação estatisticamente significativa no segundo trimestre.

A massa de rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, foi estimada em R$ 1.895,88, e reduziu 5% na comparação do segundo trimestre de 2014.
Em todo o país, o índice de desemprego ficou em 8,3%, no segundo trimestre, sendo a maior taxa da série histórica, que teve início em 2012. Contudo, na média nacional, Mato Grosso obteve bons índices e se destaca na quarta colocação com taxa de desocupação de 6,2%. Acompanhando o mesmo índice estão os estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. Também Rondônia (4,9%) e Espírito Santo (6,6%).
Os indicadores apontam que os setores do comércio, automotores e industrial em geral são os que mais têm gerado empregos no estado. Na área industrial, por exemplo, houve crescimento de 2% na comparação do segundo trimestre deste ano com o anterior, quando 174 mil pessoas foram contratadas.
Já no setor comercial houve queda de 3% entre os dois períodos. Atualmente a estimativa é de 318 mil pessoas. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). São investigados 3.464 municípios e aproximadamente 210 mil domicílios em um trimestre, informou o IBGE.

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Governo ameniza saída de Temer; oposição avalia ação como "grave"


"Ele não saiu, ele vai continuar ajudando nas questões políticas gerais do governo. Apesar de quererem fazer intriga o tempo todo, está tudo muito bem resolvido. Caberá à presidenta dar os retoques finais. Temer será sempre um grande conselheiro, ele me disse pela manhã 'tamo junto'", declarou Guimarães.

O deputado petista afirmou, inclusive, que continuará com Temer como interlocutor nos assuntos que envolvam a relação do Congresso com o governo. "Vou sentir falta de Michel Temer no dia a dia, mas ele me disse que posso ligar quantas vezes precisar. Vou continuar ligando para Temer, [Eliseu] Padilha, [Aloizio] Mecadante e para a presidenta", disse o deputado, negando que haja crise entre o titular da Casa Civil e Temer. "As dificuldades não são deles, elas são naturais da coalizão".

Já a oposição avaliou que a presidente Dilma Rousseff terá de lidar com "embaraços" na relação com a base aliada. Para o presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), a decisão de Temer preocupa o governo. "A saída de Temer não se encerra no ato de renúncia. Isso terá desdobramentos sérios na relação do governo com o próprio PMDB na Câmara, no Senado e como partido político. A decisão vai trazer o maior dos embaraços para a presidente Dilma no campo das articulações políticas", afirmou o líder do DEM.

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