Dados foram divulgados nesta terça-feira (25) pelo IBGE.
Setores do comércio e indústria são os que mais empregam.
A taxa de desemprego em Mato Grosso saltou de 3,9% para 6,2% no segundo trimestre deste ano se comparado com o mesmo período de 2014, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25). No primeiro trimestre de 2015 a taxa foi de 5,7% também maior em relação aos três primeiros meses do último ano. Segundo o levantamento, das 2,5 milhões pessoas em idade ativa no estado, 60% encontravam-se ocupadas, entre abril e junho deste ano, ou seja 1,5 milhão de pessoas. Já 4% se encontram desocupadas (que está procurando trabalho), o que representa 100 mil pessoas. O nível da ocupação (que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar), ficou estável nesse período. A população desocupada não apresentou variação estatisticamente significativa no segundo trimestre.
A massa de rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, foi estimada em R$ 1.895,88, e reduziu 5% na comparação do segundo trimestre de 2014.
Em todo o país, o índice de desemprego ficou em 8,3%, no segundo trimestre, sendo a maior taxa da série histórica, que teve início em 2012. Contudo, na média nacional, Mato Grosso obteve bons índices e se destaca na quarta colocação com taxa de desocupação de 6,2%. Acompanhando o mesmo índice estão os estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. Também Rondônia (4,9%) e Espírito Santo (6,6%).
Os indicadores apontam que os setores do comércio, automotores e industrial em geral são os que mais têm gerado empregos no estado. Na área industrial, por exemplo, houve crescimento de 2% na comparação do segundo trimestre deste ano com o anterior, quando 174 mil pessoas foram contratadas.
Já no setor comercial houve queda de 3% entre os dois períodos. Atualmente a estimativa é de 318 mil pessoas. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). São investigados 3.464 municípios e aproximadamente 210 mil domicílios em um trimestre, informou o IBGE.
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